A 91ª Corrida Internacional de São Silvestre, nesta quinta-feira, em São Paulo, proporcionará aos brasileiros exatamente o mesmo desafio das últimas edições: bater os competidores africanos. E essa tarefa não tem é exclusividade dos atletas do país, que correrão em casa. Nos últimos anos somente quenianos e etíopes subiram ao degrau mais alto do pódio.
Na prova masculina somente em quatro ocasiões os vencedores não vieram destas duas nações nos últimos 15 anos – foram quatro triunfos brasileiros. No feminino, a proporção é a mesma. A única diferença é que, além das brasileiras, a atleta Olivera Jevtic, de Sérvia e Montenegro, surpreendeu e conseguiu o ouro em 2005.
Ao que tudo indica, a prova de 2015 também será de dificuldades para os atletas dispostos a quebrar a supremacia africana. Os etíopes Dawit Admasu e Ymer Ayalew, que brilharam em 2014, estão presentes em busca do segundo título consecutivo.
A principal esperança brasileira para a vitória na prova masculina é Solonei Rocha da Silva, campeão da Maratona de Porto Alegre em 2010, que já está garantido para disputar a maratona nos Jogos do Rio. Ele afirma que a São Silvestre é um bom treino para Rio-2016, apesar de a corrida paulistana ter um percurso de apenas 15 quilômetros, enquanto que a maratona é maior – tem 42 quilômetros.
– Daqui para frente, todas as provas e todos os treinos serão feitos pensando na Olimpíada de 2016. Eu respiro o esporte e penso em todas as possibilidades. Vou fazer o melhor para tentar vencer. Sei que ganhar a São Silvestre é é uma façanha – disse.
*ZHESPORTES