O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, entregou o cargo que ocupava no Comitê Executivo da Fifa. Para seu lugar, indicou Fernando Sarney, um dos vice-presidentes da CBF. Gustavo Feijó, outro vice-presidente da entidade, conversou com Eduardo Gabardo, no programa Estúdio Gaúcha desta quinta-feira (26), e analisou a decisão.
“Marco Polo, na qualidade de Presidente, coloca o Sarney como representante na Conmebol, de maneira natural, da qual lhe cabe escolher os membros que acha viável para conduzir o nome da entidade”, explicou.
Feijó acredita que, por não estar viajando para o exterior, é natural a saída de Del Nero do comitê executivo da Fifa. Entretanto, o dirigente se negou a comentar a situação do presidente, que não sai do Brasil desde o final do mês de maio, mas falou sobre a imagem negativa causada por isso.
“O que estou dizendo aqui na Rádio, eu digo pessoalmente ao presidente. A gente precisa rever os pontos chamando a linha de frente, que são as federações, as bases que fazem o futebol. Precisamos voltar a construir e revelar novos talentos no futebol brasileiro. Hoje em dia não temos estrutura para concorrer com o futebol europeu. Tudo isso nós precisamos rever. Essa questão do Marco não viajar, quando ele colocou o Sarney fui perguntado se ele tinha me comunicado. Eu fiquei chateado porque ele poderia ter me dito. É preciso ter o diálogo, sentar e conversar. Às vezes ficamos tristes por causa disso. Se a gente não pensar grande só quem vai perder é o futebol brasileiro”, desabafou.