Pequeno distrito de Caçapava do Sul, a 300 km de Porto Alegre, Minas do Camaquã sediou, neste fim de semana, o 3º Festival Gaúcho de Esportes de Aventura. Durante dois dias, o local foi palco de modalidades como escalada, voo duplo de paramotor, tirolesa, arvorismo, mergulho e stand up paddle. A reportagem de ZH participou do evento, mergulhando em uma mina desativada. Saiba como foi:
VÍDEO: tirolesa a 140 metros de altura é atração no Festival Gaúcho de Esportes de Aventura
Imagens: Anderson Fetter
Quando olhei a lista de atividades do festival, soube de primeira qual seria parada obrigatória para mim: o mergulho. Apaixonada por mar desde pequena, não poderia perder a oportunidade de conhecer as profundezas das águas do Rio Grande do Sul.
O momento chegou no segundo dia de evento, perto do meio-dia. É o melhor horário para fazer o passeio, porque o sol está mais forte e, assim, o lago fica mais claro.
A Mina a Céu Aberto é um lugar mágico. Para começar, ela troca de cor conforme a luz: vai do azul-turquesa ao verde esmeralda no mesmo dia. A água da chuva começou a acumular por ali há cerca de 20 anos, quando os trabalhadores que exploravam cobre pararam de operar no local. Resultado: 120 metros de profundidade.
Foram cerca de 20 minutos de mergulho. De cara, na primeira descida, avistamos uma árvore cheia de galhos, coberta por uma espécie de limo. Um cenário meio assustador, mas também bonito.
Descemos a 7,8 metros de profundidade. Vimos, bem de perto, as rochas que os homens escavavam. É uma experiência interessante. Confesso que prefiro nadar para ver peixinhos, polvo, tartaruga e até tubarão. Mas valeu muito o passeio e o aprendizado.
*ZHESPORTES