O Brasil jogou três partidas nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014 da Rússia. Perdeu (Chile), ganhou (Venezuela) e empatou (Argentina). Somou quatro pontos. O desempenho é irregular, fraco, decepcionante. Ocupa o quinto lugar, precisaria disputar uma vaga na repescagem.
O time de Dunga não anima, muito menos o treinador. Na próxima terça-feira, desta vez na Bahia, aguarda os frágeis peruanos, na quarta rodada da competição.
O 1 a 1 contra a Argentina, em Buenos Aires, nesta atípica, triste, dura, histórica sexta-feira do ato terrorista em Paris, não agradou. Os argentinos jogaram com uma pilha de reservas. Não contaram com Messi, Agüero e Tévez. Mas mandaram na partida no Estádio Monumental de Núñez. A vitória esteve perto. Só faltou precisão.
Dunga começou com Ricardo Oliveira no comando de ataque. O centroavante não funcionou. Isolado, não recebia bolas, não concluía. O meio campo não conseguia organizar o jogo, ficar com a bola, proteger a defesa, servir os atacantes. O 1 a 0 nasceu tranquilamente, gol de Lavezzi. Parecia só o começo.
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A Argentina sempre atacou mais, comandada por Di Maria e Lavezzi. Levou um susto no segundo tempo quando Dunga trocou Ricardo Oliveira por Douglas Costa e reposicionou Neymar. Durante poucos minutos, a Seleção conseguiu envolver o adversário e empatar, gol do canhoto Lucas Lima. A reação não durou, mesmo que a formação mereça uma sequência.
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Neymar decepcionou. Fez uma partida discreta, assim como seus coadjuvantes Willian, Lucas Lima e Douglas Costa. A defesa falhou em bloco. David Luiz foi expulso, as duas laterais foram dois corredores liberados.
A Argentina sempre controlou a partida. Não gostou do empate. Teve volume de jogo, ataque, situações de gol. A vitória esteve muito perto. A sorte do Brasil é que Messi estava fora, recuperando-se de uma lesão.
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A CBF perde tempo com Dunga no comando. Precisa mudar. Depois de mais um ano de trabalho, seu time não oferece soluções.
*ZHESPORTES