Verdade que o terceiro lugar na Copa América fez acreditar que o técnico argentino Ricardo Gareca estava colocando em marcha, no Peru, algo similar ao que Jorge Sampaoli fez no Chile. Mas não é o que se vê na largada das Eliminatórias. É um país que nunca deslancha no cenário sul-americano.
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Acima da média só Paolo Guerrero. O atacante Farfán jogava a Bundesliga pelo Schalke 04, mas já foi buscar os petrodólares no Al Jazira, onde o futebol não é competitivo. De resto, o Peru é o império dos medianos. Dunga tem duas opções de escalação nesta terça, em Salvador.
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Uma ideia de time é Neymar pela esquerda e Ricardo Oliveira adiantado, reproduzindo desenho similar ao do Barcelona, no qual o camisa 10 vive a melhor fase da carreira. A outra é a do segundo tempo contra a Argentina: Douglas Costa na esquerda e Neymar de falso 9, sem Oliveira.
O substituto de David Luiz, seja ele quem for, é reforço, já que o zagueiro do PSG vinha comprometendo.
O fato é que nessa terça-feira, na Fonte Nova, a Seleção Brasileira não tem desculpa. Tem obrigação de ganhar. E nos dar esperança de uma sistemática de troca de passes, movimentação, jogadas ensaiadas, volantes que participem das transições ofensivas em vez de só se posicionarem para defender, triangulações.
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Esperança de futebol, enfim.
*ZHESPORTES
Opinião
Diogo Olivier: Seleção tem obrigação de vencer o Peru e jogar bem
Diogo Olivier
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