Andrey Lopes tentou a sorte como atacante nas categorias de base do Grêmio e do São José, mas desistiu e entrou na faculdade de educação física. Em 1995, começou sua trajetória em comissões técnicas, como treinador das escolinhas de futebol do Inter.
“Eu sempre lembro disso. Eu era treinador do infantil, por exemplo. No campo do lado, treinava o Parreira. No campo do lado, estava treinando o Autuori. No campo do lado estava treinando o Muricy. Então hoje não existe mais isso. Foram 10 anos dentro do Internacional, com diversas funções”, lembrou.
Lopes deixou o colorado para treinar a equipe de juniores da Ulbra. Um ano e meio depois foi para o Grêmio, ser assistente de Julinho Camargo na base. Em cinco anos no clube, passou por diversas categorias, até chegar ao profissional em 2009.
“Eu permaneci com o Renato toda aquela passagem dele. Quem era o preparador físico dele em 2010 era o Anderson Paixão e o Paulo Paixão era o coordenador. O Paulo foi para Copa do Mundo com o Dunga e na volta me apresentou para ele”, revelou.
Quando Dunga reassumiu a Seleção, no ano passado, Andrey ficou na expectativa de ser chamado para ser auxiliar, já que quando o treinador não estava treinando nenhum time, eles sempre mantinham o contato. Depois de anunciado, comentou como é trabalhar com o capitão do tetra.
“Muita gente me pergunta, pela minha proximidade com ele. As pessoas perguntam como eu trabalho com ele, já que ele está sempre bravo. De maneira nenhuma né, quem conhece o dia a dia, sabe como ele é. Ele é sanguíneo”, definiu.