Viajar com a família pelo mundo atrás das melhores ondas, dos maiores desafios, nas mais belas paisagens. Acompanhar a empreitada do surfista Everaldo Teixeira, o Pato, no reality show Nalu pelo Mundo, do canal Multishow, ou no mais recente PsicoPato, no Off, é se transportar para longe do estresse das áreas urbanas e reconhecer um estilo de vida pautado na valorização das relações humanas, do contato com a natureza e do bem-estar.
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Aos 41 anos, Pato vive no dia a dia o que seria um sonho para qualquer jovem surfista do litoral catarinense, sua terra natal. Criado em Penha, estabeleceu residência em Florianópolis, para os breves momentos em que não está na estrada ou no mar com a filha Isabelle, de oito anos, e a esposa, a cinegrafista Fabiana Nigol.
Seis anos depois da primeira temporada do reality Nalu pelo Mundo, que mostra as descobertas de Isabelle Nalu enquanto o pai vai em busca das ondas perfeitas, Pato segue inovando e surpreendendo. No novo programa PsicoPato, que encerrou a primeira temporada no início deste ano, além de encarar ondas gigantes, ele passou a se aventurar em cima de uma jetsurf, prancha motorizada.
Para completar, no fim do mês passado surfou uma das maiores ondas já registradas em Teahupoo, no Taiti (cerca de 7 metros), local famoso pelas ondas perigosas, e conta sobre este feito em bate-papo ao DC.
Como foi pegar essa onda em Teahupoo, na Taiti? Foi uma das mais perigosas que já surfou?
Sem dúvida foi a maior e mais perigosa onda que já surfei em Teahupoo. Foi um dos maiores mares que já quebrou naquele lugar e a direção não era das melhores. A ondulação vinha do Oeste e Teahupoo funciona melhor com a direção Sudoeste. Isso faz com que a onda se feche e imaginem surfar uma onda desse tamanho sem saber se ela vai ter saída ou não. E ainda levando em consideração que o fundo é de coral extremamente afiado e a profundidade não passa de dois metros. Isso tornou o dia mais desafiante de toda a minha vida.
E no fim você caiu? Qual a sensação de passar por um wipe out (levar um tombo da prancha) como esse?
Na verdade, todos que surfaram, não mais do que seis surfistas, sabiam do risco, do perigo e da dificuldade dessa ondulação. Eu estava ciente do que poderia acontecer, mas você nunca está preparado para uma "vaca" como essa. A sensação era como estar numa máquina de lavar gigante, sem saber onde está sua perna ou sua cabeça. Tive muita sorte de não bater na bancada de corais e não ter acontecido nada, não quero passar por uma "vaca" como essa novamente.
Neste ano você segue com o programa PsicoPato? Ainda na onda do jetsurf?
Sim. Continuo com o Psicopato em busca de ondas gigantes e novos desafios e a jet surf faz parte, e agora com o novo projeto Nalu a bordo (morando em um barco) que estreia no próximo ano.
Alguma novidade para este ano? Qual o próximo desafio em mente?
Isso é surpresa! Sou movido a desafios.
Você sempre diz que, mesmo viajando o mundo, tem muito carinho por Florianópolis e SC. O que esse cantinho tem de tão especial?
É o meu berço, onde eu nasci, onde tenho minha casa e meus amigos. É a Ilha da Magia.
Enxerga no futuro a possibilidade de tirar o pé da estrada e se fixar em algum lugar? Onde seria?
Esse é o meu grande desafio, o maior deles: parar e ficar. Quem sabe em Floripa mesmo?
Tantos anos já mostrando o dia a dia da sua família, as viagens, seu trabalho, o que fica de mais importante dessa trajetória?
Sem dúvida é acreditar no seu sonho e viver a vida intensamente pois acredito que a vida é uma só!