A heroica vitória do Lajeadense sobre o Volta Redonda por 2 a 1, no domingo à noite, ainda repercute no dia seguinte. Mas o assunto não tem nada a ver com os três pontos obtidos mesmo com dois jogadores expulsos. A nova pauta é a ameaça de morte relatada pelo árbitro Wanderson Alves de Sousa (CBF/MG).
Na súmula da partida, o juiz alega que um dirigente do Lajeadense ingressou no campo e afirmou que "mandaria matar o árbitro na estrada" e desafiava a deixar a Arena Alviazul. O autor das frases, segundo o relato, foi Jorge Baldo, diretor de finanças do clube do Vale do Taquari.
A confusão teria ocorrido após o apito final. Quando saía, escoltado pela Brigada Militar, o árbitro ouviu as ameaças e afirmou que que Baldo só parou de afrontá-lo quando foi contido pelos jogadores. Ontem, Baldo negou qualquer tipo de ofensa ou ameaça:
- Alguém inventou isso. Eu jamais mandaria matar ninguém. Tinha muitos torcedores irritados com o trabalho dele (Wanderson) e gritaram. Quero acreditar que ele tenha confundido. Acho muito difícil que ele tenha escutado qualquer coisa no meio daquele barulho todo.
Leia mais sobre futebol
Segundo o dirigente, que é bancário aposentado, a informação passada pelo árbitro não se sustentaria porque no único momento em que estiveram próximos, Baldo já estaria comemorando a vitória com os jogadores e não mais "desapontado com a atuação do trio".
Ele garante ter passado os 90 minutos na arquibancada, e que a porta de acesso ao gramado permaneceu trancada. A reclamação principal é quanto à expulsão do lateral Igor Bosel, que teria acertado o rosto de um adversário.
Baldo e o Lajeadense deverão ser julgados pelos relatos da súmula. Os dois jogadores expulsos, Bosel e Fabio, e o técnico Luiz Carlos Winck - que também foi exlcuído -, também correm risco de ser punidos.
*ZH ESPORTES
Série D
Arbitragem relata ameaça de morte em jogo do Lajeadense
Segundo juiz Wanderson Alves de Sousa, dirigente do clube afirmou que "mandaria matar o árbitro na estrada"
GZH faz parte do The Trust Project