Após quatro anos Silvana Lima, a única surfista na elite do surfe mundial, pode competir tranquila. As contas a serem pagas todo mês, o dinheiro necessário para disputar campeonatos e os custos com o tratamento de lesões eram algumas das preocupações que fizeram de atleta uma guerreira aos olhos dos fãs do surfe. Mas Silvana agora pode, enfim, pensar em ter uma estabilidade financeira. A atleta de 30 anos acertou patrocínio com a Oi.
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Em 2011, Silvana viu o aporte da Billabong, empresa australiana de roupas de surfe com quem tinha vínculo desde 2006, desistir do negócio. A cearense conquistou duas vezes o vice-campeonato mundial no período, em 2008 e 2009. A saída da marca aconteceu após ela romper o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e precisar passar por uma terceira cirurgia.
- Hoje, eu me sinto valorizada. Muitas coisas boas têm acontecido na minha carreira. Estão surgindo patrocínios que me ajudam. Dei a volta por cima e estou na melhor fase do meu surfe - vibrou Silvana.
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A etapa de Huntington Beach, nos Estados Unidos, entre 27 de julho e 2 de agosto, será a primeira da atleta com a nova marca. Atualmente, ela ocupa a 12ª colocação no ranking da Liga Mundial de Surfe, com 16.850 pontos e sabe que, após cinco etapas. Mas já projeta uma temporada melhor em 2016.
- Está bem difícil de tirar a Carissa e a Courtney do topo. Este ano está complicado para mim, mas tenho de lembrar que sou uma das melhores surfistas do mundo e tenho condições de brigar pelo título. Meu foco é conquistar resultados bons nas etapas que faltam - afirmou.
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O objetivo de Silvana é repetir o sucesso de seus compatriotas. O país tem hoje os dois melhores surfistas do ranking: Adriano de Souza e Filipe Toledo. E ela garante não haver mágoas com a Brazilian Storm, como deu a entender em entrevista à revista Hardcore, em junho. Na ocasião, afirmou ser excluída pelo fato de ser mulher.
- Esse episódio já foi superado e agora é bola para frente - disse. O melhor resultado de Silvana Lima em 2015 foi um quinto lugar, em Gold Coast, na Autrália.
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Enfim
Após quatro anos, a surfista Silvana Lima consegue um patrocínio
Em 2011, a Billabong desistir do negócio após romper o ligamentos do joelho
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