Entre agosto de 2014 e junho de 2015, a Seleção venceu 11 amistosos. A equipe parecia estruturada, organizada e competitiva. Jogos extraoficiais enganam. Três partidas oficiais de verdade na fase de grupos da Copa América do Chile mostraram que o Brasil continua com os pés no chão. Não voa, como o país inteiro sempre exige. Patina, como provou a derrota para a Colômbia, no último dia 17.
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Sem Neymar, a Seleção transforma-se numa esquadra comum. Não há craques. Sem ele, falta estilo. Pede-se mais do conjunto, do trabalho do técnico, das jogadas ensaiadas, dos movimentos táticos captados pelos jogadores. Ao encarar o Paraguai, time organizado e lutador, a Seleção enfrentará a primeira decisão depois da trágica Copa de 2014. Se perder, sai do torneio.
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A derrota seria péssima para o futuro de Dunga. Ele chegou ao Chile com a ideia de testar um time e coletar dados - e lutar pelo título. Mas são as eliminatórias do Mundial de 2018 que o atucanam. O Brasil não está pronto. O Paraguai pode escancarar hoje os problemas sérios do Brasil pós-Copa.
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* ZHESPORTES
Opinião
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