Remobilização
Não se percebe, aparentemente, alterações significativas no departamento de futebol do Grêmio. À distância, opinar sobre a necessidade de eventual mudança fica prejudicada, exatamente por estarmos longe do dia a dia, baseando suposta crítica apenas pelos resultados e pelas atuações dos profissionais, como já disse, considerados os resultados de dentro do campo.
E, muitas vezes, os resultados não dizem tudo o que deveriam dizer, na medida em que muitos fatos devem ser interpretados. Mantida, por inteiro, a situação vigente, ainda traumatizados e tristes com a perda do Gauchão, deve ser feita uma leitura e um posicionamento de total remobilização diante do que se viu.
Uma nova motivação, uma retomada da vontade de vencer, uma superação dos momentos difíceis é uma obrigação neste momento tricolor.
Creio que há homens profissionalmente capazes de assumirem essa função de liderar a remobilização do elenco, com forte discurso de vestiário, sabendo que é muito tênue a linha que separa uma tentativa de remobilização de eventuais críticas que podem ser feitas em relação aos maus resultados.
Felipão tem capacidade suficiente e discurso motivacional de alto nível para assumir esse papel de criar essa mobilização tão necessária num momento como esse.
Lamber as feridas
A hora é de lamber as feridas, reexaminar eventuais equívocos, avaliar os motivos da perda do campeonato e chegar a uma conclusão: O atual elenco é suficiente para enfrentar um Brasileirão e uma Copa do Brasil com chances de obter bom resultado? Finalizo a coluna de hoje, repetindo a de ontem.
A torcida tricolor está ferida, magoada e precisa de respostas práticas e objetivas, não só pela derrota deste ano, mas pela sucessão de derrotas nos últimos tempos. Era uma torcida acostumada a vencer.