Ao apito final do Rio-Nal 264, terminado em 2 a 2 no Estádio Presidente Vargas, no domingo, um incidente fora do estádio manchou o clássico. Segundo a presidente do Riograndense, Lisete Frohlich, integrantes da torcida organizada Fanáticos da Baixada, do Inter-SM, teriam atirado pedras contra o ônibus que levava a delegação do Riograndense. Após o término do jogo, a presidente do clube, Lisete Frohlich, registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na Polícia Civil.
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- Eles (Inter-SM) queriam que eu não registrasse ocorrência. Mas ninguém da diretoria do Inter-SM falou comigo. Conversei com a Brigada Militar ontem (domingo) e fiz o registo na Polícia Civil. O mais grave é que as pedras poderiam ter atingido atletas, comissão técnica e, inclusive, a mim. Foram cerca de 10 integrantes da Fanáticos da Baixada que atiraram as pedras. Eles estavam na esquina da Avenida Liberdade com a Niederauer, em um bar - conta Lisete, que espera um ressarcimento por parte do Inter-SM.
No entanto, conforme o vice-presidente da Fanáticos da Baixada, Mauricio Antunes, as pedras não foram arremessadas por um integrante da torcida organizada.
- Houve um desrespeito de torcedores do Riograndense dentro do estádio contra a torcida do Inter-SM. E, lá fora, não sabemos quem tocou a pedra porque me falaram que ele (quem atirou) não estava com a camisa do Inter-SM. Mas não foi da Fanáticos da Baixada - afirma Antunes.
De acordo com o vice-presidente do Inter-SM, João Côvolo, o clube não ficou sabendo do fato:
- O ônibus saiu normalmente, e não ficamos sabendo de nada. Da nossa parte, não vimos nada, nem o ônibus quebrado.