Foi um Gre-Nal com três tempos bem diferentes. Na primeira etapa, o Grêmio foi superior e criou três boas chances de marcar. Até porque o Inter apenas procurou se defender, na medida em que tinha em campo três volantes, dois deles com muito pouca capacidade de articulação.
O jogo poderia ter virado 1 a 0 para o Tricolor. Mesmo que o Inter tivesse uma atuação defensiva, mas razoável. No segundo tempo, com a entrada de Valdívia, os colorados decidiram atacar, e o jogo ficou muito parelho, com leve superioridade dos visitantes. Depois da expulsão de Pedro Geromel, só deu Inter, e o goleiro Marcelo Grohe, mais uma vez, mostrou porque é o melhor do Brasil na atualidade. Fez defesas milagrosas, permitindo que o Grêmio vá ao Beira-Rio jogar por qualquer empate com gols.
Empate com gols
Houve outros destaques, além de Marcelo Grohe. Como por exemplo os zagueiros gremistas, que souberam suportar a insistência colorada, Negativamente, no Grêmio, as participações improdutivas de Giuliano e Braian Rodríguez. No Inter, destaco Valdívia e D'Alessandr. Esse, por tudo o que representa no clássico, inclusive pela liderança. Só falta tirar o apito do bolso do calção.
Negativamente, me surpreendi com a pouca produção de Nilmar e a carência no passe e na articulação de Rodrigo Dourado, de quem ouvia maravilhas mas só marcou e cometeu faltas. No entanto, mostrou ser um excelente marcador.
Agora, a decisão fica transferida para o Beira Rio, quando o Grêmio joga por qualquer empate com gols. Se repetir o 0 a 0 haverá pênaltis. Concluo que as equipes são semelhantes, com o Inter levando pequena vantagem no grupo, na medida em que o banco gremista tinha basicamente ex-juniores.
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