Juventude enfrenta o Brasil-Pe neste sábado em confronto direto pela classificação

Na sexta-feira, o técnico Picoli definiu o duelo deste sábado como um jogo de xadrez. Com peças conhecidas de lado a lado, levará a melhor quem souber improvisar e tirar proveito das falhas do adversário. Equipes que têm 18 pontos e estão separadas por apenas um gol no classificação, Juventude e Brasil-Pe entram em campo neste sábado, às 16h, no Alfredo Jaconi, para uma batalha em que cada detalhe tático será importante no resultado final.

No lado alviverde (ou laranja), a grande notícia é o retorno de duas peças fundamentais para a segurança defensiva da equipe. Pereira, recuperado de lesão, e Vacaria, poupado nos últimos dois jogos, serão titulares. 

- Nesse sistema, a parte ofensiva é muito dependente dos dois alas. E esse quarteto ali atrás (Douglão, Pereira, Heverton e Vacaria) dá a estabilidade, pois o Alan Schons e o Jardel também saem. O Pereira é o capitão e, recuperado, vai pro jogo - afirma Picoli.

Após dois tropeços contra equipes que estão na zona de rebaixamento, um confronto direto por uma vaga na próxima fase. Pelo que tem demonstrado no histórico recente, a equipe cresce em grandes momentos e tem realizado melhores atuações contra adversários que estão na parte de cima da tabela. Por isso, o jogo deste sábado pode ser considerado um divisor de águas. Se quiser continuar lutando por uma vaga no G-4, é hora do Ju voltar a vencer.

- Brigar pela classificação nós vamos até o final, até pela pontuação que temos. É um adversário que tem os mesmos 18 pontos. Caso não tenham mais tropeços, como tiveram, são duas equipes que vão brigar pelo G-4. Por isso, imagino um jogo controlado, com a ideia de neutralizar o adversário em um primeiro momento - avalia o treinador.

O treinador alviverde projeta algumas alternativas para que o esquema tático deixe de ser previsível para a marcação adversária. 

- É algo que buscamos desde a mudança do sistema. Os adversários, em algum momento, iriam fechar as beiradas e o meio-campo. Mas é difícil fechar todas as portas. A briga vai ser para equilibrar as ações, ser forte defensivamente e agressivo na frente. Etse esquema, quando esteve completo, foi muito bem, especialmente nos grandes jogos - projeta o comandante.