No fim do ano passado, Guerrero pediu US$ 7 milhões (cerca de R$ 22 milhões na cotação atual) de luvas para renovar contrato com o Corinthians. No início deste ano, afirmou que a pedida "não é de outro mundo" e que o clube tem totais condições de pagar. Ressaltou, inclusive, que outros clubes brasileiros ofereceram este mesmo valor.
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O Timão, porém, acredita que tais números estão fora da realidade. Nesta segunda-feira, o ex-presidente e atual superintendente Andrés Sanchez viu a renovação como "impossível" se o centroavante peruano não mudar de ideia.
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- É impossível (pagar os valores pedidos por Guerrero). O nível atual de salário no futebol não dá para manter - disse o dirigente corintiano, nesta segunda-feira, em entrevista ao programa Bate-Bola, da ESPN Brasil.
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Nas conversas com a diretoria do ex-presidente Mário Gobbi Filho, as luvas eram o único ponto de discordância. As duas partes já haviam acertado o tempo de contrato (três anos) e um aumento salarial de R$ 480 mil mensais para R$ 500 mil mensais. Sanchez afirmou que, em alguns casos, jogadores estão reduzindo salários para renovarem.
- As renovações não têm tido aumento de salário, às vezes têm até diminuição. E os jogadores que são contratados sabem que vão receber menos que antes. Por inúmeros fatores, o Corinthians não pode pagar o que pagava nos anos anteriores - explicou.
Os empresários da OTB Sports, empresa que agencia a carreira de Guerrero, chegaram de volta ao Brasil nesta segunda-feira e, nos próximos dias, devem marcar uma reunião com o presidente Roberto de Andrade para discutir a renovação.
Como revelou o LANCE!Net na última semana, os agentes tiveram reuniões com a Internazionale de Milão (ITA) e também trataram do interesse da Sampdoria em viagem à Europa na última semana.
* Lancepress
Difícil renovação
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