"Quero aprender bastante e ajudar com meu conhecimento", diz Matheus Bachi, novo auxiliar técnico do Caxias

O cenário é repleto de coincidências positivas. Mesmo que não seja um reforço que vá entrar em campo e efetivamente participar da campanha grená na temporada, o novo integrante da comissão técnica grená traz um apelo especial para a torcida. Matheus Bachi, 26 anos, filho do técnico Adenor Bachi, o Tite, será um dos auxiliares de Paulo Turra na tentativa de repetir o feito do pai, 15 anos atrás.

No Estadual de 2000, Tite conquistava seu primeiro título expressivo e tinha justamente Turra como capitão. Anos depois, o atual treinador grená ainda fez estágios com o atual comandante do Corinthians. Agora, é a vez do ex-zagueiro receber Matheus.

- É uma feliz coincidência. Tive a oportunidade de sempre estar no vestiário, acompanhar os treinos daquele time. Rever essas pessoas que eu tinha um carinho quando criança é um privilégio. Fico muito feliz de poder voltar para a minha cidade, onde cresci e acompanhei o grande trabalho que o pai fez aqui no Caxias. Agora, esse clube me abre as portas para que eu possa estar na comissão técnica. Quero aprender bastante e ajudar com meu conhecimento - destaca.

Matheus chegou a se aventurar dentro de campo. Foi zagueiro do Cruzeiro-PoA e do Três Passos. Depois, foi para os Estados Unidos onde conciliou a vida de atleta e a formação em Ciência do Exercício. No retorno, tinha a ideia de trabalhar com futebol e começar a seguir os passos do pai.

- Lá trabalhei e joguei com muitos atletas outros países, europeus, africanos, asiáticos e aqui da América do Sul. São muitas culturas e ideias de futebol diferentes. Tenho certeza que de alguma maneira poderei ajudar - afirma Matheus. 

No Corinthians, em entrevistas após a conquista do Brasileirão, da Libertadores e do Mundial, Tite sempre citava Matheus e as cobranças que o filho fazia ao analisar os jogos e as atitudes do treinador. Daqui a alguns anos, ele sabe que pode receber o troco:

- Era mais fácil ficar em casa olhando e comentar o certo e o errado. Agora, é sempre bom ter um puxão de orelha. Com certeza, ele vai estar de olho e sempre me ajudará. Não tem como não ser assim.