Novo diretor de esportes da Secretaria Estadual de Turismo, Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul, Paulão ainda se acomoda no novo cargo e busca definir planos e estratégias. Já sabe, porém, qual será sua prioridade. Para o medalhista de ouro na Olimpíada de 1992, o investimento no esporte tem de servir como política de educação e saúde. Alto rendimento é consequência.
Ao escolher o ex-gerente do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo em Porto Alegre, o secretário Juvir Costella cumpre a promessa de se cercar de dirigentes especializados no setor. Quando foi nomeado pelo governador José Ivo Sartori, o titular da pasta enfrentou críticas pela falta de experiência na área. Os questionamentos aumentaram com a polêmica indicação da ex-Miss Brasil, Gabriela Markus, para ser sua adjunta.
- As críticas que receberam foram injustas. Tenho conversado com eles frequentemente e são pessoas bem intencionadas e que entendem do assunto - garante Paulão.
O ex-jogador da seleção brasileira de vôlei ainda não sabe o tamanho da equipe com a qual vai trabalhar. A política de corte de gastos do governo Sartori chegará à pasta, que reduzirá o número de contratados em cargos de confiança.
Na gestão anterior, as verbas das secretarias de turismo e de esporte e lazer, somadas, chegavam a R$ 45 milhões, valor equivalente a 0,08% do orçamento do Estado. As duas pastas foram unidas no novo governo, e terão recursos reduzidos.
- O Estado precisa funcionar como um incentivador da prática esportiva. Temos de trabalhar a educação através do esporte. Pela competência dos profissionais que temos nas escolas, os jovens se envolvem em atividades físicas até a faixa dos 18 anos. Depois, param. Temos de consertar isso e o alto rendimento virá naturalmente - destaca Paulão.