Uma noite para ser esquecida. Assim precisa ser encarada a derrota da Seleção Brasileira para o Uruguai por 2 a 0, neste sábado, pela segunda rodada do Grupo B do Sul-Americano Sub-20. Com um festival de erros e completamente dominada, a equipe do técnico Alexandre Gallo caiu para a terceira colocação da chave, uma vez que o Chile venceu a Venezuela por 2 a 0.
Nesta segunda-feira, a Seleção volta a campo, novamente às 22h, horário de Brasília, no duelo contra a Venezuela. O Uruguai, que lidera o Grupo B com 100% de aproveitamento, folga na rodada.
O primeiro minuto de jogo foi o retrato de todo o jogo: um Brasil acuado, sem criatividade e com muitos erros e dificuldades, sobretudo na saída de bola. Com Marcos Guilherme e Gerson, destaques do primeiro jogo, apagados, a Seleção não deu qualquer tipo de trabalho ao goleiro Guruceaga.
Além disso, a defesa oscilava e precisava frear a pressão uruguaia na base da vontade. No entanto, apenas isso não foi o suficiente. Os primeiros 45 minutos mostraram com clareza que os donos da casa queriam sair na frente do marcador.
As melhores chances foram uruguaias e o gol acabou saindo após uma cobrança de falta de Castro, em que Pereiro, de cabeça, aproveitou o cochilo da defesa brasileira para abrir o placar. Em desvantagem, o Brasil tentou em jogadas individuais chegar ao empate antes do intervalo, mas não obteve sucesso.
Para tentar mudar o panorama, o técnico Alexandre Gallo apostou nas entradas de Yuri Mamute e Eduardo Henrique nos lugares de Nathan e Thiago Maia, respectivamente. No entanto, o cenário continuava praticamente o mesmo. Com a vantagem, o Uruguai chamava o Brasil com o intuito de explorar os contra-ataques.
E foi em um erro no ataque brasileiro que o Uruguai puxou um contra-ataque que resultou em falta pela esquerda. Em um replay do primeiro gol, Castro cobrou a falta, a defesa não cortou e Arambarri, livre, empurrou para o fundo do gol.
Com o prejuízo de dois gols contra, Gallo usou como última cartada a entrada de Gabriel no lugar de Marcos Guilherme, que ficou devendo. A produção ofensiva melhorou e o Brasil quase diminuiu com Thalles e Kenedy, que quase marcou um golaço ao tentar surpreender o goleiro Guruceaga com um chute antes do meio de campo.
O próximo compromisso é a Venezuela, teoricamente o adversário mais fraco do grupo. Mesmo sem Marlon, suspenso, é uma ótima oportunidade para Alexandre Gallo ajustar os erros cometidos neste sábado e evitar sufoco contra a Colômbia na última rodada.
*Lancepress