Em pleno ano de 2014, as mulheres brasileiras ainda não têm papel de destaque no futebol. O esporte mais praticado por homens em todo o mundo é um campo tradicionalmente machista, seja dentro das quatro linhas ou fora delas. Poucas deixaram sua marca no esporte.
Em 2010, Patrícia Amorim foi eleita presidente do Flamengo. A primeira mulher a estar no maior cargo de um clube no futebol brasileiro. Depois dela, mais nenhuma assumiu tal cargo. Atualmente, o Internacional tem uma vice-presidente: Diana Oliveira. E só.
Em agosto de 1982, Cleide Rocha foi a primeira árbitra a apitar um jogo de futebol masculino. E mesmo sendo uma partida juvenil, Cleide gerou muita polêmica na época.
Em 2003, Silvia Regina foi a primeira juíza a comandar uma partida de Série A, entre Guarani e São Paulo. Ela também foi pioneira ao comandar um jogo da Copa Sul-Americana e ser a primeira e única mulher a apitar um jogo até hoje.
No início de 2014, o diretor de futebol do Cruzeiro, Alexandre Mattos, trouxe o preconceito à tona ao agredir de forma verbal a auxiliar Fernanda Uliana. Na ocasião, o dirigente do clube mineiro sugeriu que a bandeirinha fosse "posar na Playboy".
Após o episódio e depois de diversas críticas feitas ao atual momento da seleção feminina, o Futebol da Gaúcha foi atrás dos personagens envolvidos na causa para retratar a realidade das mulheres que ainda possuem esperança em dias melhores para o futebol feminino no Brasil.
Qual será o papel da CBF no futuro do futebol feminino? E o papel dos clubes de grande expressão? Quais são as esperanças das meninas que atuam no Brasil?
Confira a reportagem especial feita por Ohana Constante e Raphael Gomes:
MACHISMO NO FUTEBOL: O Esporte Que Precisa Descer do Salto Alto