Com as lesões de Wellington Silva e Cláudio Winck, o lateral-direito do Inter volta a ser Gilberto contra o Bahia, nesta quinta-feira (04), pela Sul-Americana. O Inter solicitou a liberação do jogador da Seleção Sub-20, que vai disputar amistosos no Catar sob comando de Alexandre Gallo.
"Estou me preparando para esse jogo há muito tempo. Vou procurar dar meu máximo", disse o lateral.
Gilberto falou sobre o que sente por não poder atuar pela seleção de base devido às lesões de seus companheiros de clube. O jogador afirmou foco no Inter, mas reconheceu que fica "dividido".
"O sentimento é meio dividido. Mas para estar lá você tem que estar bem no seu clube. Gosto muito de estar com a Seleção Brasileira, mas estou feliz também de estar jogando de titular", disse.
Sobre a necessidade de reverter a derrota por 2 a 0 no Beira-Rio, Gilberto mostrou confiança "pois no futebol tudo pode acontecer".
Emprestado pelo Botafogo, o lateral-direito disse que soube pela imprensa que o clube carioca queria seu retorno após a saída de Lucas. Gilberto disse que ninguém falou diretamente com ele e comentou a crise financeira do clube carioca com atraso de salários.
"Infelizmente o jogador acaba sofrendo com isso. Graças a Deus aqui no Inter não vem acontecendo", afirmou.
Perguntado sobre as atitudes racistas de torcedores pelas quais o rival Grêmio será julgado, Gilberto lamentou a situação, disse que não são todos os torcedores que praticam esse tipo de ato e elogio a torcida do coirmão.
"É uma situação triste. Mesmo do Rio de Janeiro, acompanhava alguns jogos do Grêmio e a torcida era muito linda, a chamada Geral, que fazia aquela avalanche", disse.
Ouça o lateral-direito Gilberto