A Fifa se posicionou nesta terça-feira (8) sobre o inglês, Ray Whelan, funcionário da Match Services, que foi preso ontem pela polícia civil do Rio de Janeiro e que é considerado suspeito de pertencer à máfia dos ingressos da Copa. Depois de ter ficado detido por algumas horas na 18ª Delegacia de Polícia, ele acabou sendo liberado na madrugada de hoje, após advogados terem conseguido um habeas corpus na justiça e pagamento de fiança, no valor de R$ 5 mil reais.
A Diretora de Comunicação da Fifa Delia Fischer, na coletiva do Maracanã, afirmou que a entidade continua apoiando as investigações e desmentiu que Raymond seja funcionário da federação. Segundo ela, ele trabalha para Match Services, uma das empresas parceiras que opera na comercialização dos ingressos para o mundial.
“Ele é um suspeito segundo as autoridades, não é funcionário da FIFA, trabalha para a Match, disse a assessora”. Sobre os ingressos que foram encontrados com ele, segundo a polícia, entre 80 e 100 bilhetes, Délia diz desconhecer estes ingressos.
“Não sabemos que ingressos são estes, eram 84, que parece estavam com ele, estamos levando à sério todas as investigações, não podemos levar em consideração rumores através da imprensa, na medida em que recebermos provas, investigações concluídas, vamos nos posicionar, isso tudo está nas mãos da polícia, e temos que aguardar”.
Whelan exerce a função de consultor para a Match, a empresa trabalha para a FIFA, com reservas de hotéis para quem adquire os ingressos de empresas, clientes privados e famílias. São seis tipos diferentes de serviços que a empresa oferece.
Sobre o britânico continuar trabalhando na Copa do Mundo depois de ter sido preso, e de ser segundo a polícia um dos suspeitos, a FIFA parece não se incomodar.
“Quem tem que tomar alguma decisão sobre ele, é a empresa que ele trabalha, a nós não cabe qualquer avaliação, vocês deveriam procurar a Match e perguntar”. Se a empresa vai continuar trabalhando com a FIFA , já que existem eventos agendados como, as duas próximas copas, a de 2018 e 2002 e dois campeonatos mundiais femininos, a diretora se esquivou da resposta.
“Nós não prevemos o que vai acontecer na sequência deste contrato, temos que esperar as respostas das investigações”.