Dois torcedores argentinos, chamados de barra bravas, foram detidos na tarde de sábado (21), no Mineirão, em Belo Horizonte. Eles foram autuados e têm prazo de 72 horas para sair do Brasil. As prisões foram feitas por agentes da Polícia Federal (PF), em cooperação com a polícia argentina.
A PF e as polícias dos países participantes do Mundial têm acordo de cooperação internacional para as operações durante a Copa do Mundo. Segundo a PF, o Centro de Cooperação Internacional da Polícia no Brasil conta com cerca de 200 profissionais de 31 países participantes do Mundial e de mais cinco nações convidadas, além da Organização das Nações Unidas (ONU), da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e da Comunidade de Polícias da América (Ameripol).
Cada delegação dos países participantes atua, em média, com sete integrantes. Quatro acompanham o deslocamento de torcedores das próprias delegações e trabalham uniformizados nos estádios, onde as seleções se apresentam. A estratégia é porque eles já conhecem o comportamento de alguns integrantes das torcidas e, assim, podem auxiliar nas operações de pronta intervenção. Esses policiais não estão armados e atuam junto com as forças brasileiras de segurança pública.
Os demais integrantes das polícias estrangeiras trabalham no Centro de Cooperação, em Brasília. Eles compartilham o acesso a bancos de dados e acompanham os deslocamentos das seleções e dos torcedores nos estádios, por meio de câmeras.