O Chile não fez uma campanha histórica na Copa do Mundo de 1998, na França. Foi eliminado para o Brasil nas oitavas de final, por 4 a 1. No entanto, a seleção chilena apresentou ao mundo uma grande dupla de ataque, composta pelos excelentes Marcelo Salas e Iván Zamorano. Segundo o último, o Chile poderia ter avançado mais naquele Mundial, não fosse a arbitragem.
A bronca de Zamorano não diz respeito ao jogo contra o Brasil. Ele se refere ao primeiro jogo daquela Copa, contra a atual vice-campeã Itália. O Chile superava todas as previsões e vencia por 2 a 1, quando o árbitro deu um pênalti duvidoso em favor dos italianos, aos 38 minutos do 2º tempo. A penalidade foi convertida por Roberto Baggio e o jogo terminou 2 a 2, gerando frustração entre os chilenos.
“A intenção da seleção chilena naquela Copa era jogar de igual para igual com todos. O que se passou nos últimos minutos daquele jogo foi um pênalti inventado. Nos roubaram um triunfo. Penso que fizemos uma primeira fase muito boa. Mas tivemos um pouco de azar. Poderíamos assumir a liderança do grupo e aí não enfrentaríamos o Brasil de Ronaldo. Chile teria muito mais chance de avançar na Copa”, relembra Zamorano.
A dupla com Marcelo Salas é motivo de belas recordações para Zamorano: “Nos completávamos. Quando eu estava na área, Salas estava na ponta tentando levantar para a área. E quando Marcelo estava na área, eu buscava o jogo para serví-lo. Nos entedíamos bem e cada um fazia o trabalho que faltava para o outro”, explica o ex-atacante chileno.
Iván Luis Zamorano Zamora nasceu em Santiago, no Chile, no dia 18 de janeiro de 1967. Ele foi um dos principais atacantes da história de seu país, artilheiro dos Jogos Olímpícos de 2000, em Sydney, quando o Chile conquistou a medalha de bronze. Ele também defendeu a seleção chilena na Copa do Mundo de 1998, na França, quando formou a histórica dupla de ataque com Marcelo Salas.
Chile 2 X 2 Itália (Copa de 1998)
Brasil 4 X 1 Chile (Copa de 1998)
Confira a entrevista de Zamorano