Nos últimos tempos, nunca vi um time jogar um futebol tão acadêmico como a Portuguesa do segundo tempo contra o Inter, no domingo.
É verdade que o Internacional teve um jogador expulso no início da segunda etapa. Ainda assim, a Portuguesa encantou todos que viram o jogo. Sensacional!
O que espanta é que a Portuguesa não estava em São Paulo, estava aqui em Novo Hamburgo, sem contar sequer com um torcedor. Mas a Portuguesa foi brava e técnica. Mereceu a vitória, mereceu a primeira vitória fora de casa neste campeonato. E logo contra o Inter. Andam azarados mesmo os colorados!
Duas derrotas consecutivas do Internacional, logo contra os modestos Bahia e Portuguesa. Contra o Bahia ainda se entendeu que o Inter tivesse perdido, afinal o DAlessandro, que é meio time, não jogou.
Mas agora o Inter perdeu para a Portuguesa com o DAlessandro jogando os 90 minutos.
É de lamentar.
E Dunga agora balança seriamente. Porque o Internacional contratou um plantel milionário para disputar este campeonato.
Ferve o caldeirão colorado!
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Já flagrei a lembrança que, jogando no Beira-Rio, o Internacional não foi campeão brasileiro durante 33 anos. No entanto, a gente assiste com desolação que o Internacional mostra um certo desajeito em atuar como mandante em Caxias e Novo Hamburgo. E ainda tem pela frente nos dois próximos jogos o Cruzeiro e o Atlético Paranaense. Que fardo!
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É muito desconsolador perder dois pontos num jogo em razão de um erro de arbitragem como o Grêmio os perdeu no empate contra o Vitória.
Kléber não estava impedido no lance do gol anulado do Grêmio. Aquele bandeirinha tinha de suicidar-se depois de rever o lance pela televisão.
Perder dois pontos na laje, no campo de jogo, sujeito às trovoadas de uma disputa, tudo bem. Mas perder por erro primário de um bandeirinha, cujo erro foi acolhido pelo juiz, é desanimador.
Como é que perdendo dois pontos de certa forma vamos ter coragem de cobrar do Renato que ele não botou o Vargas em campo a tempo, só o colocou faltando cinco minutos para terminar a partida, isso é simplesmente irritante. Isso não se faz, Renato, isso é zombar da inteligência.
Agora o Grêmio flutua perigosamente na zona do precipício, isto é, o território em que a qualquer momento pode ter de deixar o G-4, sem deixar de lembrar que o Cruzeiro distanciou-se demais na liderança, parecendo um bólido em demanda do infinito.
Ainda bem que outros resultados favoreceram o Grêmio.
Mas o que dói, o que punge e o que devora é que, se o árbitro não tivesse anulado o gol legítimo do Grêmio, nós, gremistas, estaríamos às portas do céu nesta segunda-feira, mantendo-nos sólidos no rumo da disputa da Libertadores de 2014.