Apesar de o Botafogo ter se disponibilizado para ajudar Adriano, a parceria não deve acontecer. Isso porque o jogador não aceitou a solução apresentada pelo gerente técnico do clube carioca, Sidnei Loureiro - a ideia seria tratar a lesão crônica que tem no pé esquerdo durante seis meses, mas sem a garantia de melhora.
- Almoçamos juntos e fui bem franco com o Adriano, disse que ele precisava de uma mudança radical. Fizemos exames e levamos os resultados para ele depois. Depois de tudo, terminamos a conversa assim: o Adriano disse que seis meses era muito tempo para ele, ainda mais sem a garantia que iria voltar a jogar. Ele não aceitou a solução que apresentamos e ficou de ir para casa conversar com a família se ia encerrar a carreira ou não - disse o dirigente
Mesmo com a possibilidade de encerrar a carreira, Adriano ainda pode aceitar a proposta, segundo o Loureiro.
- Hoje na cabeça dele é isso. O pensamento é de encerrar a carreira mesmo. Mas se ele mudar de ideia, estamos totalmente abertos para ajudar.
Sem jogar desde abril do ano passado, Adriano tem brigado com a balança há alguns anos e pessoas próximas do jogador suspeitam que ele sofra de alcoolismo. Até por isso, Sidnei Loureiro fez questão de lembrar que mesmo sem jogar profissionalmente, o Imperador precisa se cuidar:
- Vai encerrar com 31 anos e é triste, mas é melhor assim. Encerra a polêmica e acabou. Ele só precisa saber que mesmo assim terá de se cuidar, porque com 50 ou 60 anos ele pode não ter condições de andar, subir uma escada. Terá de fazer alguma coisa, fisioterapia ou algo do gênero.