João e Daizon Pontes formavam a mais carniceira das zagas dos anos 1970. No Gaúcho de Passo Fundo, metiam medo por onde pisavam. Daizon, principalmente. Zagueiro de antecipação, também batia. Batia muito. Aproveitava-se do seu 1m86cm de altura - alto para a época-, cuspia no rosto, metia o dedo no traseiro dos inimigos e distribuía cotoveladas. Rasgava a canela do atacante com as traves de metal da chuteira. Tinha no currículo o recorde de 20 expulsões e dois socos no árbitro José Luiz Barreto. Esteve no Flamengo. Mas jogou um companheiro para fora do gramado no treino e foi mandado embora. Ficou três meses.
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