Por alguns segundos, os fãs de futebol foram pegos de surpresa pela demissão de Joseph Blatter da Fifa anunciada pela sua própria conta na rede social. No entanto, tudo não passou de um trabalho de hackers, que também invadiram o perfil da entidade.
Entre as frases de efeito colocadas pelos hackers, se destacam algumas, em que Blatter "não se arrepende de nada do que fez pela Fifa nos últimos 18 anos", recomenda o "príncipe da Jordânia como seu sucessor" e anuncia o próprio país como sede da Copa de 2030.
Enquanto o perfil da entidade mantinha que Blatter tinha saído do comando da Fifa, o próprio perfil do presidente mandava mensagens de apoio ao governo do Qatar, cujas acusações de suborno teriam sido a razão pela qual o suíço havia sido "demitido".
O "Syrian Electronic Army" assumiu a autoria do crime virtual ao deixar um último tuíte que lia "Syrian Electronic Army esteve aqui - para saber a verdade siga nosso perfil".
Além de "demitir" Blatter, o perfil da Fifa também "revelou" que o emir do Catar depoistou 1 bilhão e meio de euros (R$ 3,95 bilhões) em uma conta na Suíça dias antes de o país ser oficialmente anunciado como sede da Copa de 2022.
Algo que pode ter ajudado a motivar o ataque, a desclassificação da Síria das Eliminatórias para a Copa de 2014 também teria cunho político, segundo os "tuítes".