A experiência e a tradição do Porto em Liga dos Campeões foram fundamentais para a vitória por 1 a 0 ,nesta terça-feira, em Portugal. A equipe da Cidade Invicta dominou os 90 minutos da partida e levou uma vitória magra. Para a partida de volta, o Dragão tem a vantagem curta, mas o clube espanhol vai ter que apresentar muito mais futebol para reverter o placar, pois nem levou perigo ao gol de Helton.
O Porto foi a única equipe anfitriã que venceu, até agora, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões. Nesta quarta-feira, mais duas partidas. O Barcelona visita o Milan, e o Galatasaray joga contra o Schalke 04 na Turquia. O jogo da volta entre Dragão e Málaga será no dia 13 de março.
O JOGO
A etapa inicial foi praticamente um jogo de ataque contra defesa. O Málaga ficou totalmente tímido, não saiu de seu campo de defesa, e dava a impressão de que a bola queimava nos pés dos jogadores, mesmo experientes, como Júlio Baptista e Demichelis. Aliás, por falar no argentino, que canseira que ele levou de Jackson Martínez.
O colombiano foi uma grande referência na frente, e não teve a companhia de seu conterrâneo James Rodríguez, que ainda volta de lesão. Jackson teve Varela, desta vez deslocado na direita, e Izmailov, na esquerda. A dupla tentou várias jogadas individuais, e foram inúmeros lances desperdiçados, em que alguém estava sozinho e não recebia.
Esse foi o principal pecado do Dragão, pois o time teve o domínio do jogo, soube rodar a bola com o trio de meio-campo: Fernando, Lucho e João Moutinho, sempre com o apoio dos laterais. O clube da Cidade Invicta chutou bastante, mas não criou aquele perigo real.
SEGUNDO TEMPO
Provavelmente, Vítor Pereira reclamou desse capricho final no vestiário. E os jogadores ouviram e voltaram ainda mais agressivos no segundo tempo. O Porto ainda levou um susto em lance de Sánchez, mas nada que Helton não desse um jeito com facilidade.
Até que os laterais do Porto, dois dos principais destaques na temporada, foram fundamentais. Alex Sandro subiu mais uma vez ao ataque, deu passe muito bom para João Moutinho, que apareceu como elemento surpresa na frente de Willy, e ficou sozinho para completar e, em posição duvidosa, abrir o placar, de forma merecida.
Depois do gol, Vítor trocou os seus pontas. Tirou Izmailov e Varela, colocou James e Atsu. Os dois fizeram várias jogadas. O ganês foi para a direita, e o colombiano cuidou do outro lado. O africano, em melhor forma física, levou mais perigo e criou boas chances. O Málaga colocou mais juventude, com Lucas Piazón no lugar de Júlio Baptista, mas também não criou tanto. E o Porto leva para a Espanha uma vitória curta, mas importante.