Uma das metas da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) para a Olimpíada de Londres era melhorar o número de finais na natação em relação aos Jogos de Pequim, em 2008. Na China, o país fez seis decisões. Agora, este número ao invés de crescer, diminuiu.
A delegação fez nesta sexta-feira sua última participação em eliminatórias, com Graciele Hermann nos 50m livre e no revezamento 4x100m medley. Ambos não conseguiram se classificar. Com isso, o Brasil fechou a Olimpíada de Londres com cinco finais, uma a menos do que há quatro anos.
Os finalistas foram Cesar Cielo nos 50m e 100m livre, Bruno Fratus também nos 50m livre, e Thiago Pereira nos 200m e 400m medley. O país também ficou perto de se classificar no revezamento 4x100m livre, mas poupou Cielo e o quarteto formado por Fratus, Marcelo Chierighini, Nicolas Oliveira e Nicholas Santos ficou a apenas 36 centésimos da vaga.
Curiosamente, se o número de finais caiu, o de medalhas pode aumentar. Em Pequim foram dois pódios com Cielo nos 50m livre (ouro) e nos 100m livre (bronze). Até o momento, apenas Thiago Pereira foi laureado, com a prata nos 400m medley. Mas, na tarde de hoje, Cielo e Fratus chegam com boas chances de pódio no 50m livre.
- Em uma Olimpíada tudo pode acontecer, teve alguns vacilos. Mas a natação brasileira está evoluindo. Tivemos aqui a Graci (Graciele) nos 50m livre, o Leozinho (Leonardo de Deus) em sua primeira Olimpíada, o Henrique (Rodrigues) também - disse Thiago.
Quem era cotado para ser finalista olímpico e acabou falhando no objetivo foi Felipe França nos 100m peito. Ele chegou a Londres como o terceiro melhor do mundo na temporada, mas parou na semifinal.