Comandado por Jorge Fossati, o Al-Sadd encerrou no último domingo sua participação no Mundial Fifa 2011. Em Yokohama, no Japão, os campeões da Ásia superaram os anfitriões do Kashiwa Reysol por 5 a 3 nos pênaltis, após empate sem gols no tempo normal, e garantiram o terceiro lugar no mais importante torneio entre clubes do planeta. De acordo com o uruguaio, o valor histórico da medalha de bronze ao país ultrapassa os limites do futebol.
- Sei que talvez não seja tão fácil de se entender a importância daquilo que fizemos para o povo do Catar e do Golfo. Mas é história pura. O Al-Sadd conseguiu algo que ninguém daquela região havia alcançado, ficando em terceiro no mundo e atrás somente do campeão europeu, considerado por todos o melhor, e do campeão da América.
Neste 18 de dezembro, pelo quinto ano consecutivo, foi comemorado o Dia Nacional do Catar, homenagem ao primeiro governante do emirado, o xeique Mohamed Bin Thani. A data coincidiu com a última exibição do Al-Sadd em gramados orientais - na estreia, a equipe fez 2 a 1 no Espérance, da Tunísia, enquanto na semifinal foi eliminado pelo Barcelona.
- Creio que os atletas entraram bem focados, e estou muito feliz e orgulhoso pelo que fizeram. Todo mérito é deles. Foi algo fantástico e em um dia tão especial para o país. Daqui do Japão, ofereço esse humilde mas histórico presente a todos no Catar, desde as maiores autoridades até o mais humilde cidadão - completou o técnico.
Responsável por conduzir o Al-Sadd ao pódio, Fossati acumula títulos pelo clube árabe. Entre 2006 e 2007, na primeira passagem, ele já havia conquistado duas Ligas Nacionais, três Copas do Príncipe e uma Copa do Rei. No último mês de novembro, faturou a Liga dos Campeões da Ásia 2011, o que carimbou o passaporte ao território japonês. Na temporada anterior, esteve perto do Mundial ao levar Internacional e Al-Shabab, da Arábia Saudita, às semifinais da Copa Libertadores da América e Liga dos Campeões da Ásia, respectivamente.