O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse nesta segunda-feira que a Lei Geral da Copa de 2014 deverá ser votada até o final deste ano, na Câmara dos Deputados. Ele participou, no Rio de Janeiro, da abertura do Soccerex 2011, uma das maiores feiras de negócio do futebol mundial.
- A previsão é que (a lei) seja votada pela Câmara neste ano. Mesmo que o Senado só vote, no próximo ano, já teremos uma referência, um marco legal, que vai orientar as posições do governo e dos organizadores - disse Rebelo.
Entre as questões que a lei deverá abordar estão a concessão da meia-entrada nos jogos da Copa para idosos e estudantes e a venda de cerveja dentro dos estádios. Essas propostas não são vistas como "questões delicadas" pelo ministro:
- Há uma boa vontade tanto da parte do governo quanto da parte da Fifa e do Congresso Nacional, em administrar e encontrar uma solução adequada para todas as diferenças.
O ministro também afirmou que as obras dos estádios da Copa estão dentro do cronograma previsto, com exceção do estádio Beira-Rio, de Porto Alegre:
- Há uma diferença entre os conselheiros do Internacional, que terão que assinar o contrato, mas creio que, se não houver mais atrasos na decisão, é possível recuperar também esse tempo - disse.
Perguntado sobre a possível nomeação do ex-jogador Ronaldo Nazário para presidir o Comitê Organizador Local da Copa 2014, o ministro também disse que o governo federal continuará colaborando com o comitê, independentemente das mudanças que possam ser feitas na direção do órgão.
- O governo não pode nem deve interferir ou fazer apreciação dos indicados para ocupar essa função. Nossa relação até agora com o senhor Ricardo Teixeira [atual presidente do Comitê] tem sido de respeito, de cooperação e continuará sendo enquanto ele ocupar essa função no comitê organizador local - disse.
O ministro também disse que enviará à Casa Civil da Presidência da República, nos próximos dias, o texto do projeto que cria o Departamento Antidoping no Ministério do Esporte. Segundo Aldo Rebelo, o envio da proposta à Casa Civil já foi autorizado pela presidenta da República, Dilma Rousseff.