Após o anúncio de que a classe Star não fará parte do programa olímpico de 2016, o iatista Robert Scheidt afirmou que a última chance brasileira para que a divisão retornasse aos Jogos do Rio de Janeiro seria por meio de uma intervenção do comitê organizador do evento. E ela virá.
Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e também mandatário do Comitê Organizador do Rio-2016, trabalhará de forma a tentar alterar a decisão da Federação Internacional de Vela (Isaf), segundo revelou a assessoria do COB.
"Realmente, o Nuzman, como presidente do COB e do Rio-2016, trabalhará junto à Federação Internacional pela manutenção da classe Star no programa dos Jogos Olímpicos Rio-2016. No entanto, a estratégia e as ações que serão feitas nesse sentido são de caráter interno e não serão divulgadas", diz o COB.
Os efeitos da decisão da Federação Internacional de Vela (Isaf, sigla em inglês) já são sentidos. Dono de cinco medalhas olímpicas, Torben Grael disse ontem que, em caso de nova ratificação, este deve ser seu último ciclo olímpico, ao lado de Marcelo Ferreira.
A dupla batalha pela classificação aos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. A situação, no entanto, é complicada, já que eles têm como adversários Robert Scheidt e Bruno Prada, atuais vice-campeões olímpicos da classe Star.
- Estamos tentando vaga para 2012 na classe. Já fiz seis Olimpíadas. Se não tiver Star no Rio, é hora de pendurar as chuteiras.