A classe Star está fora dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Em reunião em São Petersburgo, na Rússia, neste sábado (7), o conselho da Federação Internacional (Isaf) definiu o cronograma das classes e excluiu a categoria da competição, o que já era previsto que acontecesse.
Para o Brasil, que sediará os Jogos, a decisão é ruim, já que a Star é a classe na qual o país tem melhores resultados em Olimpíada. Desde Seul (CDS), em 1988, um velejador brasileiro sempre esteve no pódio, com exceção de Barcelona-92. No período, foram obtidas duas medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze.
- Já era esperada essa decisão. Foi política e não técnica. Tem muito lobby e interesses. É um pecado a Star ficar de fora - criticou o velejador Torben Grael, dono de quatro medalhas na classe em Olimpíadas.
A Star estava presente no programa olímpico desde 1932 - era a divisão mais antiga da modalidade. Em Pequim-2008, os brasileiros Robert Scheidt e Bruno Prada ficaram com a medalha de prata.
A Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM), no entanto, não desistiu de inverter a decisão. Segundo Ricardo Baggio, superintendente da entidade, o fato de o Brasil ser sede dos Jogos pode ajudar a convencer a Isaf a voltar atrás.
A CBVM vai aguardar a volta do representante brasileiro na Rússia para definir o que será feito.
Notícia
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Categoria já deu cinco medalhas ao Brasil nas Olimpíadas
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