Foi um jogo tenso, arrastado, de chances para ambos os lados. Mas quem levou a melhor, no finalzinho da partida, foi o Palmeiras. No Maracanã, o time de Abel Ferreira venceu o Santos por 1 a 0, com gol de Breno, ex-atacante do Juventude, e sagrou-se bicampeão da Libertadores. O primeiro título continental do Verdão foi em 1999.
O time de Cuca começou com mais posse, tentou conquistar o terreno adversário e teve a primeira finalização — em chute cruzado de Pará. O Palmeiras, porém, logo conseguiu reagir: amarelou Lucas Veríssimo, chegou bem com Rony, ameaçou em cabeceio de Gómez.
O jogo ficou pegado, com divididas duras, e se concentrou em disputas pelo meio, com eventuais arrancadas pelos lados. As marcações se sobressaíram: Marinho e Soteldo tiveram dificuldades; Rony e Luiz Adriano também. As chances de gol foram raras. Aos 36, Marcos Rocha avançou bem e acionou Raphael Veiga na área. O chute foi para fora. Três minutos depois, faltou pouco para Marinho aproveitar cruzamento e abrir o placar.
Na volta do intervalo, o mesmo cenário. O placar só mudou aos 53 minutos, quando a bola cruzou o ar do Maracanã, encontrou a cabeça do atacante Breno Lopes e foi descansar no fundo da rede do Santos. Detalhe: o jogador entrou na partida aos 39 minutos do segundo tempo.
Neste sábado, o título tão desejado desde 1999, tão pedido nestes últimos anos, deixou de ser ambição para se tornar realidade: o Palmeiras é bicampeão da América. O gol saiu quase no fim, logo após confusão entre Cuca e Marcos Rocha à beira do campo, e saiu da cabeça de um jogador improvável, quase desconhecido, chegado ao clube há menos de três meses, vindo do Juventude e, agora, eternizado.