Em jogo pela terceira rodada do Grupo 6 da Copa Libertadores, Real Garcilaso e Nacional jogaram no estádio Inca Garcilaso de la Vega em Cusco, no Peru. E o placar terminou exatamente do jeito que começou: 0 a 0.
Os primeiros minutos de jogo foram de pouca criatividade dos dois ataques. Enquanto o Garcilaso esbarrava nos inúmeros erros de passe, o Nacional e sua marcação do meio-campo para trás tinha dificuldade em encaixar um contra-ataque mais preciso e aproveitar os espaços deixados pelos peruanos.
Tanto é verdade que a primeira chance desse período de jogo só surgiu aos 19 minutos para os visitantes quando Leonardo Barcia fugiu da marcação e cabeceou livre dentro da área. Porém, a bola saiu mais fraca do que o avante gostaria e o arqueiro Diego Morales defendeu bem.
Aos poucos, os uruguaios foram impondo maior qualidade técnica e não se intimidaram com a altitude para fazer intensas trocas de passe e uma movimentação que facilmente envolvia a defesa do time celeste de Cusco. Fato esse que se refletia na raiva dos torcedores locais que, a cada erro do Real Garcilaso, vaiava bastante a equipe.
A melhor oportunidade da primeira etapa toda foi criada aos 38 minutos quando, depois de lindo lance de Gino Peruzzi driblando três marcadores, a entrada em diagonal encontrou Carlos de Pena que acertou a trave direita de Morales.
No segundo tempo, o cenário seguia inalterado na situação de jogo, porém com a equipe visitante voltando a ser mais cautelosa e dando mais condições para La Máquina Celeste tentar avançar.
E, mesmo contando com os efeitos na velocidade da bola na altitude de 3,4 mil metros abrindo a possibilidade de chutes de longa distância, a maioria dos lances criativos do time mandante vinha de cruzamentos pelas laterais ou de bolas enfiadas pelo camisa 10, Alfredo Ramúa.
Em meio a esse cenário e uma "afobada" pressão nos minutos finais por parte do time peruano, nenhum dos dois times balançou as redes e o apito final do colombiano Wilmar Roldán decretou o 0 a 0 em Cusco.