O grande ponto de interrogação na escalação do Botafogo nesta quinta-feira, diante do Nacional-URU, é no meio-campo. Com o retorno do jovem Matheus Fernandes – que vinha sendo titular até se lesionar – o comandante alvinegro pode sacar Camilo do time titular. Desde que o camisa 10 voltou, foram três derrotas, sem o ataque marcar gols. Mas Jair Ventura manteve o mistério.
– Diferença entre os dois é que, com um, se ganha um jogador com a passada mais larga, maiores em termos de roubada de bola. E o Camilo que chega mais, é o camisa 10. São características um pouco diferentes – disse Jair, que ainda completou sobre as condições do volante de 18 anos de atuar em todo o jogo:
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– Os 90 minutos depende da intensidade do jogo, fica difícil cravar. Mas ele está totalmente liberado pelo departamento médico, pela fisiologia... Físico também, fez testes e estão bons. Se não iniciar, não vai ser parte física, mas uma escolha técnica.
No reconhecimento do estádio que será palco do jogo de ida da Libertadores, uma característica chamou a atenção: a proximidade da arquibancada com o campo. Mas nada que intimide o Botafogo, que, segundo o próprio Jair, está acostumado a jogar neste tipo de pressão desde o começo da temporada.
– A gente chama de um verdadeiro caldeirão, com torcida muito próxima. Enfrentamos isso em alguns jogos e é bem difícil. Preocupa mais a interferência com a arbitragem nessa atmosfera. Nossa equipe está acostumada a jogar, nos portamos muito bem jogando fora – completou o técnico.
* Lancepress