Os próximos 90 minutos do Fluminense na Copa Libertadores serão decisivos para o futuro do time neste primeiro semestre e, quem sabe, no resto do ano. Uma vitória sobre o Huachipato (CHI) na quarta será fundamental para manter o planejamento nos trilhos.
Se fizer o dever de casa no Engenhão, o Flu seguirá na liderança do Grupo 8 do torneio continental e deixará a classificação para a próxima fase bem encaminhada, a apenas duas rodadas do fim desta etapa.
Além disso, o possível triunfo sobre o Huachipato elevaria os ânimos nas Laranjeiras, poucos dias depois da eliminação na Taça Guanabara, num jogo eletrizante contra o Vasco. Aliás, o fator psicológico poderá fazer a diferença para o Fluminense no confronto amanhã contra o Huachipato.
- Primeiramente tem que saber que é Libertadores. Todo mundo joga na retranca contra a gente aqui. Temos que ter paciência, saber que não é um jogo qualquer e precisamos ganhar - afirmou Carlinhos.
Com tantos elementos na base, não à toa este jogo foi considerado pelo técnico Abel Braga o mais importante do ano. É a hora da verdade!
Voltar a ganhar em casa
A partida contra o Huachipato (CHI), além de ser vista como a principal do semestre, serve também para o Fluminense mudar um pouco o retrospecto recente na Libertadores, jogando em casa. Nas últimas participações, em 2011 e 2012, o Flu não teve bom desempenho diante da sua torcida.
No ano passado, os cariocas foram eliminados após empatar por 1 a 1 com o Boca Juniors (ARG), depois de também ter perdido em casa para o rival na fase de grupos. Em 2011, o Flu fez cinco dos nove pontos em casa.
Em contrapartida, o jogo também serve para o Flu mudar a história do Grupo 8. Até agora, nenhum mandante venceu seus jogos.
- Seria muito bom ganhar em casa e buscar a vitória fora. No caso tem sido o contrário. Estamos precisando dessa vitória, por ser a primeira dentro de casa na Libertadores. Queremos também trazer de volta o nosso torcedor para o estádio - disse Carlinhos