A vitória do Inter sobre o Botafogo, neste domingo (16), teve um simbolismo importante para Taison. Depois de iniciar mais uma vez no banco de reservas, o camisa 7 ingressou no segundo tempo, no lugar de Wanderson, e participou da origem da jogada que terminou no gol de Braian Romero.
Após anos de negociação para voltar ao Beira-Rio, o atacante perdeu protagonismo na equipe de Mano Menezes. Agora, luta para retomar o espaço.
— Tenho que mostrar dentro do campo o meu rendimento e hoje (domingo), graças a Deus, pude ajudar meus companheiros e estou muito feliz com a vitória — comentou ele na zona mista do Engenhão.
Nesta temporada, Taison participou de 30 partidas, sendo titular em metade delas. Mas, segundo ele, a explicação para a oscilação dentro de campo está fora das quatro linhas.
— Eu sou muito grato por ter voltado ao Inter. Meu ano está sendo muito complicado porque tive problemas familiares. Enterrei meu pai e meu irmão. Isso eu sinto todas as noites antes de dormir, sempre penso neles. Então, isso me afetava muito nos treinamentos, mas eu estou focado. Meu contrato está acabando e eu não vou acelerar as coisas — explicou.
Aos 34 anos, o ídolo colorado tem vínculo com o Inter até junho de 2023. Mas, sobre uma possível renovação, nem ele sabe precisar se ela ocorrerá.
— Não posso falar que sim ou que não. Isso fica na mão dele (presidente Alessandro Barcellos). Estou preparado. Eu amo o clube e vivo muito o Inter. Se tiver de ficar, ficarei muito feliz — concluiu.
Apesar da indefinição, Taison terá um jogo a menos para mostrar serviço à diretoria. Depois de receber o terceiro cartão amarelo no Rio de Janeiro, o jogador terá de cumprir suspensão diante do Coritiba, no próximo domingo (23), fora de casa.