Em um jogo de superação, o Inter venceu o Ceará, por 2 a 1, na noite desta quarta-feira (26), no Beira-Rio, pela 34ª rodada do Brasileirão. A virada, conquistada com gols de Edenilson e Alan Patrick, garantiu os gaúchos na fase de grupos da Libertadores em 2023. Ao final da partida, o técnico Mano Menezes elogiou o poder de reação demonstrado pelo grupo colorado.
— Encontramos uma dificuldade maior. Tomamos um gol cedo. Depois no intervalo conversamos e colocamos a cabeça no lugar. O Weverton (que entrou na etapa final) devolveu uma mecânica que a equipe tem mais forte, com o Renê atrás, liberando o De Pena. Isso nos deu volume, nos deu oportunidades. Ganhar nestas condições é algo elogiável. O comportamento e a postura nos faz ter a segunda melhor campanha — destacou.
Entre as dificuldades enfrentadas, destaque para os três titulares que acabaram virando desfalques na última hora. Bustos, Johnny e Alemão, com um quadro viral, foram substituídos por Igor Gomes, Wanderson e Braian Romero, respectivamente.
— Foi um jogo com ingredientes de dificuldades de última hora. Começamos a perder jogadores no início da tarde. Primeiro o Bustos, depois o Johnny. O Alemão passou mal no vestiário. Isso foi criando uma situação fora do normal. Dormimos de um jeito e acordamos com três problemas. Mexer na equipe sem poder treinar é difícil — ressaltou.
Mano Menezes explicou a estratégia projetada para o duelo, com Igor Gomes em detrimento de um lateral de origem, além da opção de escalar Pedro Henrique e Wanderson juntos pela primeira vez.
— Tentamos dar uma simplicidade. A escolha do Igor (Gomes) para iniciar foi porque o Weverton ainda não tinha jogado. Em um time muito mexido, achei prudente colocar o Igor. Isso abriu a possibilidade de jogarmos com dois pontas pela primeira vez, pela maior segurança atrás. Sabíamos que íamos correr mais risco no meio-campo. Isso ficou evidente. O meio-campo ficou mais aberto — pontuou.