O Inter tem encontrado dificuldades para conseguir marcar com a bola rolando nesta temporada. Nas 10 partidas mais recentes, anotou apenas uma vez desta forma — e já faz mais de um mês. Ocorreu no jogo entre o Colorado e o Olimpia, no Paraguai, pela quinta rodada da fase de grupos da Libertadores, em chute de Yuri Alberto da entrada da área.
Desde aquele 20 de maio, o Inter entrou em campo mais nove vezes e marcou gol em sete partidas — ou de pênalti ou através da bola aérea. Foi assim no segundo jogo da final do Gauchão, quando Rodrigo Dourado aparou cruzamento da esquerda e venceu Brenno, do Grêmio.
A mesma coisa ocorreu na estreia do Brasileirão contra o Sport, quando Edenilson abriu o placar de pênalti e Lindoso ampliou após cobrança de escanteio — em uma partida que acabaria com o empate dos pernambucanos. A tônica seguiu no Brasileirão nas outras quatro partidas do campeonato (contra o Atlético-MG, não marcou).
Na goleada sofrida para o Fortaleza, marcou com Praxedes, de cabeça, explorando a bola aérea. Na vitória contra o Bahia (a única do Inter até agora na competição), Edenilson marcou de pênalti. O tipo de lance se repetiu no empate contra o Ceará, no Beira-Rio, no último final de semana.
Nas duas partidas da Copa do Brasil, a sequência de partidas sem marcar com a bola rolando seguiu. Em Salvador, o Inter ganhou com gol de pênalti de Thiago Galhardo e, em Porto Alegre, no jogo da eliminação para o Vitória, Johnny descontou o 3 a 1 com um gol de cabeça.
Os gols no Inter
- Ceará - Edenilson (pênalti)
- Bahia - Edenilson (pênalti)
- Vitória (casa) - Johnny (bola aérea)
- Fortaleza - Praxedes (bola aérea)
- Vitória (fora) - Galhardo (pênalti)
- Sport - Edenilson (pênalti) e Lindoso (bola aérea)
- Grêmio - Dourado (bola aérea)
- Olimpia - Yuri Alberto (bola rolando)
*Não marcou contra o Always Ready-BOL e contra o Atlético-MG.