Com a demissão do técnico Miguel Ángel Ramírez, o Inter está de volta ao mercado em busca de nomes para comandar a equipe no Brasileirão e na Libertadores. O espanhol não resistiu aos maus resultados recentes e à eliminação diante do Vitória na terceira fase da Copa do Brasil.
GZH separou cinco profissionais que poderiam assumir o time colorado, confira:
1) Maurício Barbieri
Assim como Miguel Ángel Ramírez, Barbieri é um nome novo no mercado. Ganhou notoriedade ao treinar o Flamengo em 2018, chegando às semifinais da Copa do Brasil com equipe que tinha como destaques nomes Vinícius Júnior e Lucas Paquetá. Foi demitido do clube carioca e passou por Goiás, América-MG e CSA até assumir, em 2020, o Bragantino. No interior paulista, comandou a arrancada da equipe no Brasileirão do ano passado, quando teve a quinta melhor campanha do returno e garantiu classificação à Copa Sul-Americana deste ano.
2) Lisca
Velho conhecido do torcedor colorado, Luiz Carlos Cirne Lima de Lorenzi, o Lisca, já treinou o Inter em duas oportunidades: 2007 e 2016. A primeira foi de forma interina, enquanto o grupo principal tirava férias após a conquista do título Mundial de 2006. Nove anos mais tarde, voltou ao Beira-Rio para disputar as últimas três rodadas do Brasileirão que terminou com o rebaixamento colorado.
Neste período, rodou por times de menor expressão do país e fez seus dois principais trabalhos no Ceará e no América-MG, onde está desde 2020. No ano passado, inclusive, eliminou o Inter na Copa do Brasil, além de ter conquistado o acesso à Série A com o time mineiro. Em Belo Horizonte, trabalhou com Paulo Bracks, hoje diretor-executivo do futebol colorado.
3) Guillermo Barros Schelotto
Com menos de 10 anos de carreira como treinador, Schelotto é um dos ídolos da torcida do Boca Juniors, onde também foi técnico. Iniciou sua trajetória na casamata há nove anos, treinando o Lanús, onde foi campeão da Sul-Americana em 2013. Teve uma experiência de dois jogos no Palermo, da Itália, mas acabou retornando ao Boca, quando se sagrou campeão argentino por duas vezes.
É adepto do esquema tático 4-1-4-1, jogando com uma defesa alta, mas buscando o jogo pelos lados do campo, com ataque posicional — basicamente, essa forma de jogar tem como objetivo ocupar espaços ao invés de puramente tocar a bola, assim como o sistema proposto por Ramírez.
Seu trabalho mais recente foi no Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos, onde estava desde 2019. Chegou a ser especulado no futebol brasileiro no Palmeiras, após a saída de Vanderlei Luxemburgo, e no São Paulo, que buscou Crespo no Defensa y Justicia no começo deste ano.
Aguirre teve uma passagem sólida pelo Inter em 2015 e levou o time às semifinais da Libertadores. No entanto, a falta de respaldo na época pesou contra o uruguaio, que foi demitido em agosto. No futebol brasileiro, ainda passou por Atlético-MG e São Paulo. Atualmente, está sem clube — o último trabalho foi no Al-Rayyan, do Catar, de onde pediu desligamento no fim do ano passado.
5) Osmar Loss
A principal vantagem de Loss para os demais é já conhecer o grupo de jogadores, já que desde novembro de 2020 faz parte da comissão técnica permanente do clube. Além disso, o profissional de 45 anos fez sua formação profissional no Beira-Rio, antes de ir para o Corinthians, onde tornou-se um dos principais treinadores de categorias de base do Brasil, conquistando duas Copas São Paulo.
No Timão, foi auxiliar de Fábio Carille no título do Campeonato Brasileiro de 2017 e, em 2018, chegou a ter uma breve passagem como comandante da equipe. Poderia ter no Inter sua primeira grande oportunidade como técnico de um time profissional.