O ambiente político do Inter se prepara para uma das eleições mais acirradas da sua história. Em meio a este contexto, o clube precisa tomar decisões importantes para 2021. A principal delas é o futuro do diretor-executivo de futebol Rodrigo Caetano, que tem contrato apenas até 31 de dezembro de 2020.
Até agora, as partes ainda não conversaram sobre o assunto. Conforme apurado pela reportagem de GZH, a atual direção pretende procurar o profissional para estender o vínculo apenas até fevereiro de 2021, quando termina a atual temporada. O principal objetivo é evitar que o futebol do clube sofra uma mudança de comando em meio às competições.
Já uma eventual prorrogação do contrato de Rodrigo Caetano por pelo menos mais uma temporada será discutida apenas pela próxima gestão. Como o presidente Marcelo Medeiros tem mandato só até 31 de dezembro, a ideia é que o futuro mandatário tenha liberdade para montar o seu departamento de futebol e escolher quem será o executivo, podendo, claro, optar pela permanência do atual dirigente.
O primeiro turno das eleições está marcado para o dia 15 de novembro, no Conselho Deliberativo. Os principais candidatos definidos ou encaminhados até agora são Guinther Spode, Alessandro Barcellos e José Aquino Flores de Camargo. Uma quarta candidatura ainda pode ser lançada. A definição do novo presidente, porém, deve ficar para o segundo final de semana de dezembro, no segundo turno, com o voto dos associados.
A principal dificuldade que existe é que, como Rodrigo Caetano é um dos executivos mais renomados do mercado, é provável que ele seja procurado por outros grandes clubes. Se essas propostas chegarem antes da eleição, os candidatos teriam que entrar em um acordo para que o clube tenha como cobrir as ofertas.
Já a situação do técnico Eduardo Coudet é mais tranquila. O profissional tem contrato até dezembro de 2021, com uma multa rescisória, em tese, elevada. Contudo, o contrato tem uma cláusula que prevê a possibilidade de uma rescisão amigável ao final do ano, sem o pagamento de multa rescisória, desde que seja o desejo das duas partes.
O presidente Marcelo Medeiros considera Coudet uma "convicção do clube". O próximo mandatário, porém, terá a oportunidade de confirmar ou não este pensamento.