A recente contratação do zagueiro Lucas Ribeiro por parte do Inter fez reacender a possibilidade de uma saída de Bruno Fuchs. Jogador mais valorizado do elenco, o defensor da seleção olímpica tem sido observado por clubes europeus e diversos destinos já foram especulados.
— Nós trabalhamos com ferramentas importantes como planejamento. Temos uma janela que se fecha agora para chegadas e uma janela de saída que vai até setembro. Já tivemos sondagens (pelo Fuchs), então precisamos estar preparados — explicou o vice de futebol Alessandro Barcellos, após a vitória sobre o Coritiba, no sábado (8).
Até o momento, são apenas sondagens mesmo. Tanto clube quanto estafe do atleta garantem não ter recebido nada de concreto.
— Sabemos da possibilidade de alguém formalizar proposta, mas nada nada certo até o momento. Não sei se venderemos ele pelo preço que imaginamos, mas vamos acabar fazendo negócio, é uma questão de mercado e de necessidade do clube para honrar compromissos — cita um outro dirigente colorado.
Enquanto não tem destino certo, Fuchs segue sendo opção para o técnico Eduardo Coudet, que deverá escalá-lo para a partida desta quinta-feira (13), contra o Santos, no Beira-Rio.
— Tenho de acompanhar a necessidade que o clube possa ter. Sabemos que é um jogador que está sendo sondado por equipes importantes e que o clube precisa vender jogadores. Então, ainda conto com ele, mas não sei por quanto tempo — declarou o treinador logo após a vitoriosa estreia no Brasileirão.
Na manhã desta quarta-feira, a reportagem de GaúchaZH apurou que clubes de dois países europeus buscaram informações mais concretas sobre o zagueiro de 21 anos e nenhum deles é participante da Ligue 1, a primeira divisão do futebol francês, o que descarta as especulações de equipes como Monaco e Lille, por exemplo. Além destes Milan, Sporting-POR e Arsenal-ING já foram citados como possíveis destinos do jogador.
O valor inicial pedido pelo Inter para negociar Bruno Fuchs é de 10 milhões de euros (R$). Porém, internamente, o clube trata a possibilidade de vendê-lo por algo entre 5 e 8 milhões de euros, devido às necessidades econômicas impostas pela pandemia.