A notícia que vem da Argentina me parece antecipar o que muitos desconfiavam: a Libertadores de 2020 não deverá continuar. Os voos comerciais no país vizinho foram suspensos até setembro.
Some-se a isso as fronteiras já fechadas e a curva ascendente da pandemia na América do Sul, e temos indicativos muito fortes de que é pouco provável que terminaremos a competição continental ainda este ano.
É claro que podem ocorrer algumas soluções bancadas pela Conmebol como voos fretados, delegações 100% testadas, mas vejo isso com pouca esperança. Seguimos com dúvidas e mais dúvidas. E as evidências não conseguem trazer o otimismo junto, infelizmente.
Obrigado, Dunga! Obrigado, Taffarel!
Neste domingo (26), ao ver a repetição da final da Copa de 1994, voltei a me emocionar com tudo que envolveu aquele jogo. Principalmente pelas figuras de Taffarel e Dunga, dois jogadores que eu sempre admirei desde quando jogavam no Inter, numa época que não era fácil se manter colorado.
Derrotas inesperadas, escassez de títulos — com o agravante de ver o rival em situação inversa — e muitas decepções com os times, mas que não me impediram de ver nesses dois exemplos de ídolos, que surgiram para o mundo com a nossa camisa vermelha e que, até hoje, mantêm viva essa relação.
Dunga e Taffarel eram, sim, o Inter naquele dia histórico no Rose Bowl. É claro que o tetra era o que mais importava. Mas pode ter certeza que, se hoje eu escrevo num espaço chamado "Paixão Colorada", devo muito a esses dois caras. Obrigado, Dunga! Obrigado, Taffarel!