Tem um sentimento que está se esta se estabelecendo neste inicio de ano do Inter: a confiança. E isso se sobressai ainda mais nesta véspera de um Gre-Nal tão importante como o de quinta-feira (12).
Num passado bem recente, enfrentar o rival gerava uma apreensão. Sentimento ocasionado por uma sequência de acontecimentos que começaram com aquela goleada de 2015, que praticamente nos deixava quase sem perspectiva. Pois eu não sinto mais isso. Muito pelo contrário. Estou confiante. Porque, atualmente, vejo possibilidades de voltarmos a vencer na casa do adversário. Pode até não ser quinta-feira (12), mas sinto essa confiança de que estamos no rumo certo.
Ficar sem vencer o rival por vários jogos incomoda. Muito. De tempos em tempos, um dos dois enfrenta suas “secas”. E ressurgem. Ha 110 anos é assim. No caso específico atual, quem está sofrendo somos nós, enfrentando um jejum de vitórias na casa deles que está completando seis anos. Inadmissível. No último jogo por lá, em novembro do ano passado, não chutamos uma única bola no gol. Uma vergonha. O fundo do poço.
Poucos acreditavam, mas apenas quatro meses depois, voltaremos à Arena numa condição muito melhor. Mesmo com uma nova proposta de jogo de Coudet ainda sendo assimilada e um time longe de ser definitivo, todo colorado está mais confiante. E esse sentimento não surgiu apenas pelo amor que temos à nossa camisa vermelha. Ele é resultado do que estamos vendo dentro do campo. Insisto: a vitória pode até não vir agora, mas a confiança voltou a fazer parte do nosso dia. E não se abalará se o jejum continuar.