O empate sem gols do Inter com a Universidad de Chile, na tarde desta terça-feira (4), em partida válida pela partida de ida da segunda fase preliminar da Libertadores, não escapou dos protestos realizados pelos chilenos no país. No últimos minutos do confronto no Estádio Nacional de Santiago, torcedores do time chileno invadiram a pista atlética do campo, arremessaram objetos contra policiais, e colocaram fogo nas arquibancadas. No entanto, em nenhum momento a partida foi paralisada pelo árbitro do confronto. Atitude condenada pelo volante Edenilson após o confronto.
Segundo o jogador colorado, em coletiva de imprensa feita ao lado do técnico Eduardo Coudet, o juiz argentino Facundo Tello deveria ter parado o confronto e esperado a confusão amenizar. Ainda mais porque os atos de vandalismo aconteceram atrás do gol defendido por Marcelo Lomba.
— Não somos nós que decidimos se joga ou se não. Mas acredito que atrapalha, principalmente o Lomba, que era o goleiro que estava daquele lado. Acho que teria de ser pausado o jogo porque quando o goleiro deles tava daquele lado não foi feito nada, então a manifestação começou depois também um pouco para atrapalhar a nossa defesa. Então acho que o juiz tinha de ter parado o jogo — ressaltou o volante, que lamentou as chances desperdiçadas:
— A nossa equipe fez uma boa partida, buscou vencer o tempo todo, mesmo quando estava em igualdade (em número de atletas em campo). Sair com um empate do Chile não é um resultado ruim. Lógico que a gente quer sempre vencer, mas oferecemos pouco risco e criamos bastante. É melhorar essas coisas, definir melhor as jogadas que o resultado vai vir naturalmente — finalizou.
Após o resultado em Santiago, o Inter precisará de uma vitória simples no Estádio Beira-Rio na próxima terça-feira (11), às 19h15min, para se classificar à terceira fase da pré-Libertadores.