A queda do vice de futebol, Roberto Melo, vai gerar reflexos importantes na política do Inter. Porém, essas consequências ficarão para 2020. Até o final do Campeonato Brasileiro, o diretor-executivo de futebol, Rodrigo Caetano, será o comandante da pasta, reportando-se diretamente ao presidente Marcelo Medeiros. Na próxima temporada, no entanto, um novo dirigente político será nomeado para chefiar o departamento.
Segundo o Inter, Roberto Melo pediu o desligamento do cargo na tarde desta quinta (28). A pressão em virtude dos maus resultados, agravada pela derrota para o Goiás, na quarta (27), no Beira-Rio, pesaram para a queda do dirigente.
Até dezembro, com a nova condição de Rodrigo Caetano, a figura do executivo ficará fortalecida no organograma colorado.
Segundo o estatuto do clube, para assumir a vice-presidência de futebol, o dirigente deve ser sócio colorado há pelo menos dois anos, não necessariamente sendo conselheiro. Porém, é proibido que um dos quatro vice-presidentes eleitos para o Conselho de Gestão acumule o cargo.
Nos bastidores, alguns nomes surgem como cotados. Um deles é o ex-presidente Giovanni Luigi, que comandou o clube entre 2011 e 2014. O mandatário, porém, teria de ser convencido a assumir o cargo. Outra possibilidade seria a nomeação de Alexandre Chaves Barcellos, atual vice-presidente eleito. Para assumir a pasta, no entanto, o dirigente teria de renunciar ao seu mandato no Conselho de Gestão.
Essa definição deve ser tomada apenas ao final do Campeonato Brasileiro. Ate lá, Rodrigo Caetano será o homem forte do futebol colorado.