Uma Arena da Baixada com 13.784 torcedores viu os reservas do Athletico-PR perderem para o lanterna Avaí pela última rodada do primeiro turno do Brasileirão na manhã deste domingo (15). O técnico Tiago Nunes poupou até do banco os titulares que enfrentarão o Inter na final da Copa do Brasil, na quarta-feira (18), no Beira-Rio.
Aos 13 minutos, Jonathan aproveitou a vantagem de uma falta cometida por Lucho, ajeitou e soltou o pé da intermediária. O chute surpreendeu o goleiro Léo e entrou no ângulo. Duas vezes seguidas o Athletico-PR levou perigo pela direita. Em ambas, chutes fortes de Erick que foram salvos brilhantemente por Vladimir, em arremates à queima-roupa.
O goleiro do Avaí voltou a defender outro chute da direita, dessa vez de Everton Felipe. E, depois, operou um milagre em cabeçada de Thonny Anderson, à frente da marca do pênalti, após cobrança de falta para a área.
No último lance do primeiro tempo, a única titubeada de Vladimir foi salva pela trave. Em cobrança de escanteio, a bola passou pelo goleiro, Marcelo Cirino pegou de primeira e carimbou a trave.
A segunda etapa começou com o Avaí assustando, em chute do recém-entrado Léo, ex-lateral do Inter, ao lado da trave. Mas logo o Athletico-PR voltou a dominar as ações. Thonny Anderson, primeiro de cabeça e depois arriscando de fora da área, viu suas conclusões passarem próximas ao travessão. Aos 20, Tiago Nunes fez duas trocas: Vitinho e Pedrinho nos lugares de Everton Felipe e Brian Romero.
O ritmo dos donos da casa diminuiu, e os visitantes aproveitaram. Betão, zagueiro, quase ampliou em cobrança de escanteio. Para tentar aumentar a intensidade nos minutos finais, Tiago Nunes lançou Tomás Andrade. O uruguaio entrou no lugar do argentino Lucho González.
Nos acréscimos, um lance polêmico. Após bate-rebate na área, a conclusão explodiu na defesa do Avaí. O árbitro Felipe Fernandes de Lima assinalou pênalti. Chamado pelo VAR, revisou a cena e anulou a marcação.