O jogo de ida das quartas de final da Libertadores não trouxe um bom resultado ao Inter. O 2 a 0 sofrido para o Flamengo, no Maracanã, obriga o time de Odair Hellmann a vencer por três gols de diferença no Beira-Rio, ou devolver o placar e levar a decisão para os pênaltis.
Para reverter o resultado negativo do Rio de Janeiro, além, obviamente, do desempenho dentro de campo, é preciso acreditar. Tanto por parte dos jogadores, quanto da torcida. Na história, o clube deu amostras de que é possível virar, como deverá ser no Beira-Rio.
— Todo torcedor colorado sabe da força que a torcida tem dentro do Beira-Rio. As chances se reduziram um pouco em função do segundo gol tomado, logo após o "apagão". Realmente, as chances diminuíram, mas continuam existentes. Só que a gente vai precisar fazer uma partida perfeita, em que o Inter tem que ser ofensivo e cuidar para não ser vazado pelo Flamengo, que tem uma qualidade absurda. Mas, ainda assim, a força dentro do Beira-Rio prova que o Inter até então não perdeu dentro de casa — salienta Rafael Malenotti, músico e ilustre torcedor colorado.
O fator casa é, realmente, um ponto positivo do Inter, e que deve se apegar na esperança de construir um resultado que traga a classificação. Nesta edição da Libertadores, por exemplo, a equipe venceu três de quatro partidas no Beira-Rio, tendo marcado nove gols.
— O torcedor pode acreditar, porque cada jogo é uma história e, pegando dados recentes desse Flamengo, praticamente o mesmo time, perdeu de 3 a 0 para o Bahia, na Fonte Nova, e 2 a 0 para o Emelec. Considero esses times inferiores ao atual Inter. Fora todo o astral do Beira-Rio, com boa possibilidade de quebrar o recorde de público. Acho que esse grupo está sendo testado e vem sendo aprovado. Agora vem um teste de reversão. O Inter não teve esse teste ainda, e acho esse grupo muito focado. Essa vitória pode significar muito. Eu acredito — afirma Lelê Bortolacci, colunista do Diário Gaúcho e comunicador das rádios Gaúcha e Atlântida, relembrando vitórias do Inter contra o Flamengo. — Histórico para acontecer, tem. Se o Inter tiver consistência física e defensiva, acho que pode ir para cima e dá para reverter — acrescenta.
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