A convocação do garoto Iago para a seleção olímpica é mais uma etapa deste processo que o clube ainda passa, de reconstrução. Ter jogadores chamados para seleções faz parte do dia a dia dos grandes times, e o Inter sempre foi um “fornecedor” de craques para as principais seleções brasileiras.
No caso específico da olímpica, chegou a fornecer um time quase inteiro em 1984, que acabou conquistando a medalha de prata na Olimpíada de Los Angeles, nos Estados Unidos. E, convenhamos: a convocação faz justiça ao bom futebol apresentado pelo garoto desde que assumiu a titularidade da lateral esquerda.
Iago pode não ser um “fora de série”, mas é extremamente regular e mostra diversas virtudes técnicas e táticas, principalmente por ocupar uma posição que é bem difícil de encontrarmos jogadores que agradem à criteriosa torcida colorada. Gosto muito do futebol do garoto e não entendo a grande maioria das críticas que vejo sobre ele. Ainda mais que estamos falando de um menino de apenas 22 anos e que, certamente, tem muito a evoluir.
A parte ruim da convocação é que o time perderá o seu atleta em partidas do Campeonato Brasileiro e do jogo de volta contra o Paysandu, em Belém. Estamos em 2019 e a CBF ainda não encontrou uma forma para que as convocações de jogadores não signifiquem prejuízos técnicos para os clubes.
